De malas prontas para os EUA? Confira o passo a passo para uma mudança sem dor de cabeça!
1. Planejamento Cultural
Ao mudar para os EUA, é crucial se adaptar à nova cultura. O país possui uma diversidade cultural significativa, e é importante estar aberto às diferenças. Recomenda-se estudar sobre as normas sociais, costumes locais e práticas cotidianas para facilitar a integração. Participar de eventos comunitários, como festivais locais, e frequentar lugares públicos, como parques e bibliotecas, pode ajudar na adaptação.
2. Educação
Os EUA oferecem um sistema educacional diversificado. É importante pesquisar sobre as escolas disponíveis na região onde você pretende morar. Para famílias com filhos, é essencial entender o sistema escolar, que varia de acordo com o estado. A educação pública é gratuita, mas existem opções privadas e charter, que podem ter custos e currículos específicos. Para adultos, a vasta oferta de cursos e universidades permite o aprimoramento profissional e pessoal. A validação de diplomas brasileiros também deve ser considerada para quem deseja continuar os estudos.
3. Saúde
O sistema de saúde nos EUA é diferente do Brasil, sendo majoritariamente privado. Antes de se mudar, é fundamental adquirir um seguro de saúde que cubra as necessidades da sua família. O sistema de saúde americano é caro, e a falta de um seguro pode resultar em altos custos em caso de emergências. Pesquisar e escolher um plano de saúde adequado é uma das primeiras ações a serem tomadas.
4. Moradia
Escolher onde morar nos EUA depende de vários fatores, como proximidade de escolas, trabalho e custo de vida. Em grandes cidades, o custo de moradia pode ser elevado, portanto, é recomendável considerar todas as opções, desde aluguéis de curto prazo até a compra de imóveis, dependendo da permanência planejada. Alugar inicialmente pode ser uma boa estratégia para se familiarizar com a área antes de decidir pela compra de uma casa.
5. Trabalho
Para trabalhar nos EUA, é necessário ter a autorização adequada, como o visto de trabalho ou o green card. A busca por emprego pode ser facilitada por plataformas online e networking. É importante adaptar o currículo ao formato americano e se preparar para as entrevistas, que podem ter um formato diferente das realizadas no Brasil. A compreensão das leis trabalhistas americanas também é fundamental para garantir seus direitos no novo emprego.
6. Cuidados Fiscais nos EUA e na Saída do Brasil
Nos EUA: Ao se tornar residente nos EUA, é preciso entender o sistema tributário, que é diferente do brasileiro. Os EUA possuem acordos de bitributação com vários países, contudo com o Brasil o que existe é um acordo para compensação de impostos federais, que pode ajudar a evitar a dupla tributação. No entanto, a declaração de imposto de renda deve ser feita anualmente, e é recomendável contar com a ajuda de um contador especializado em questões fiscais para expatriados.
Saída do Brasil: Ao sair do Brasil definitivamente, é necessário cumprir algumas obrigações fiscais, como a Comunicação de Saída Definitiva do País e a Declaração de Saída Definitiva do País, para que você deixe de ser considerado residente fiscal no Brasil. Isso evitará “no mínimo o controle de entrega em 2 jurisdições (Brasil e EUA)e garantirá que você esteja em conformidade com a Receita Federal do Brasil. É importante comunicar às fontes pagadoras no Brasil sobre sua condição de não residente para que o imposto seja retido corretamente.
7. Abertura de Conta Bancária
Nos EUA, abrir uma conta bancária é essencial para gerenciar suas finanças. As exigências variam de acordo com o banco, mas em geral, será necessário um documento de identidade, comprovante de endereço e, em alguns casos, um Social Security Number (SSN). Caso deseje manter uma conta no Brasil, é preciso comunicar ao banco sobre sua nova condição de não residente, o que pode implicar em mudanças nos termos da conta
8. Previdência Social
Brasileiros que residem nos EUA podem continuar contribuindo para o INSS no Brasil através do Plano Simplificado de Previdência. Essa medida é importante para manter direitos previdenciários no Brasil, como aposentadoria por tempo de contribuição ou idade.
A mudança para os EUA exige um planejamento detalhado, que inclui adaptações culturais, cuidados com a educação e saúde, além de ajustes fiscais tanto no Brasil quanto nos EUA. Informar-se bem e buscar orientação profissional, quando necessário, pode facilitar a transição e garantir uma experiência mais tranquila no novo país.